Setembro de 2023: segunda parte

Rio de Janeiro, 30 de outubro de 2023

Enfim, Looondreesssss!!

Consegui conhecer um pouco a cidade que o Alessandro ama. Ela impressiona mesmo, com sua imponente arquitetura vitoriana, seus táxis enormes (e caríssimos), ônibus de dois andares e cabines telefônicas antigas.

Foto: acervo pessoal.

Dos lugares mais turísticos, conheci o Big Ben e as casas do Parlamento, o Palácio de Buckingham, a London Eye e um trecho do Rio Tamisa.

Claro, óbvio (alguém tinha alguma dúvida?) que visitamos alguns museus. E como são muitos, priorizamos os mais clássicos: o National Gallery, o British Museum, o Victoria and Albert Museum. Olha, quem me conhece sabe o quanto amo museu, mas eles chegam até ser opressivos de tão imensos, com suas várias galerias. Quanto mais obras e artefatos eu via, mas eu lamentava por ter vários outros para conhecer. O que não conseguimos, enfim. Bom que temos motivos para voltar, rsrs.

Andamos e andamos nos grandes, lindos e bem cuidados parques Saint James, Kensigton e High Park, onde nos deparamos com uma fauna diversa. Estivemos em Nothing Hill, que amei, amei e amei - não por causa do filme, mas claro que aproveitei e tirei uma foto na famosa livraria que "só vendia livros de viagens" - e Camdem Town, um mercado bem animado, onde há objetos diferentes e comida do mundo todo.

Foto: acervo pessoal.

Passamos por Covent Garden, Soho, Piccadilly. Estivemos no icônico West End, onde assistimos o divertidíssimo musical “The Book of Mormon”, e que lembra uma Broadway americana, com teatros, cassinos, pubs, lojas. A bem da verdade, não é minha praia, vale a pena visitar para conhecer e quando se tem um espetáculo interessante. Na área, também presenciamos um inspirador show de jazz, do grupo Levitation, no charmoso Ronnie Scott's Jazz Club. Estivemos em alguns dos famosos pubs, points queridos dos londrinos, em prédios históricos muito legais e bem preservados, e regados a muita cerveja!

A comida inglesa não me agradou. Na verdade, até gostei de alguns pratos, mas é muita fritura e empanado para o meu gosto! Sem chance comer linguiça e bacon no café da manhã! Os americanos tiveram “a quem puxar”. O que me salvou foi conhecermos alguns dos restaurantes do “mundo todo que funcionam lá”, e apreciamos um pouco da gastronomia persa, iraquiana, málaga. A primeira, em especial, é de dar água na boca, embora contenha uma pimenta pra lá de quente (em compensação, tem um doce chamado "baklava", um dos melhores que já experimentei!). E tive a oportunidade de conversar brevemente com um iraquiano, adivinhem sobre qual assunto? O clima no Brasil.

Andar de metrô em Londres é uma experiência à parte. É extremamente eficiente, atende grande parte da cidade, através do qual podemos ir para vários destinos, ainda que em alguns casos seja necessário fazer inúmeras baldeações. As estações são enormes, cheias de cartazes e labirintos. É preciso um pouco de paciência para desvendar os caminhos, mas é uma mão na roda. É o transporte público que funciona, todo mundo usa, independente de classe social, nacionalidade, etnia, cor da pele.

Senti um choque cultural ao perceber que muitos estabelecimentos fecham cedo. Com exceção de alguns, que têm licença pra funcionar até mais tarde e que vendiam apenas bebidas. Se você não se planejar, passa fome durante a noite. Em uma ocasião, tivemos a sorte de encontramos um bar/restaurante de um hotel, que funciona 24 horas por dia. Para entrar, precisamos apresentar os passaportes. Me senti uma contraventora he he he!

Foto: acervo pessoal.

Londres é uma cidade incrível, exala cultura por sua intensa oferta de museus, espetáculos, música e gastronomia, história e, principalmente, gente do mundo todo. Em Portugal, nos deparamos com turistas de nacionalidades distintas, já na capital inglesa são muitos povos vivendo lá! Nunca vi tanto indiano, árabe, japonês, iraquiano, chinês, coreano ao mesmo tempo. E tantas outras coisas que ainda preciso conhecer. O Alessandro tem razão em amá-la.