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Entre xícaras e tbt's

  • Foto do escritor: Aline Brettas
    Aline Brettas
  • 7 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 25 de abr. de 2022

19 de agosto de 2020



Foto: acervo pessoal.


Em uma fase que se apregoa o desapego e o "destralhar", admito que tenho um afeição com essas xícaras, o que me faz não abrir mão delas de jeito nenhum. É um lado acumulador (prefiro dizer colecionista), e cada objeto (melhor, artefato) conta algumas historinhas da minha passagem por aqui.


A do pires, como á a mais velhinha, representa mais memórias. Eu a trouxe de Beagá. Não me lembro exatamente como a adquiri, quase certa de que quando fui morar sozinha, ainda na mesma cidade. Ou era da minha antiga casa ou ganhei de presente quando fiz um "open house”. Só sei que não desgrudei mais dela, que foi uma companheira no passo inicial de um longo caminho que estava sendo traçado, não sei se por mim ou pelas voltas que a vida dá (acho que pelos dois). E em mais uma dessas voltas, a trouxe para o Rio. Na minha cabeça e alma de escorpiana - mergulhadora de águas profundas - seria uma forma de me conectar com a minha essência, já que um novo mundo se descortinava. Apesar dos receios iniciais e naturais, segui em frente e a xícara também mudou de função: agora, só a utilizo nos dias corporativos (segunda à quinta). Coisa de maluco? Vejam se com esse quadriculado ela não parece uma charmosa xícara de escritório!


A vermelhinha, ao lado, uso de sexta à domingo, e nas férias. É a xícara esmaltada que carrega todo um estilo de roça, é super fofa, e ainda por cima, exibe um vermelho sugestivo. Como não usá-la, em momentos relax, de diversão e caminho para o ócio?


A do Van Gogh já tem um quê de cosmopolita, representa meu lado "bistrô". Comprei já em era pandêmica, pela Amazon (que não é cosmopolita, mas é global, né?). Nela, só bebo chá, café com leite e outras eventuais bebidas quentes (fora o café, que só consumo nas duas primeiras xícaras apresentadas, a propósito). Traz para mim a beleza do mundo nesse tempo de distâncias…


E a branquinha, do lado? Bem, ela é irmã da vermelhinha. Eu e o Alessandro obtivemos as gêmeas fraternas há alguns anos, em São Paulo, junto com aquele coadorzinho de pano super simpático. Ou seja, pecinhas irresistíveis! O Alessandro ficou com ela em um primeiro momento, mas a achava muito pequena para beber café e comprou uma nova (não mostro aqui porque essa é a narração sobre os meus utensílios). Obviamente, a peguei pra mim e uso pra tomar extrato de própolis, todas as manhãs, com um pouquinho de água, já que puro não dá, pelamor!


Tá, confesso, sou cheia de manias, mas admitam: elas são ou não são umas graças?

 
 
 

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