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Um salve às cidades!

  • Foto do escritor: Aline Brettas
    Aline Brettas
  • 28 de fev. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 7 de jan. de 2023

22 de novembro de 2020



Fotos: acervo pessoal.


Creio que a maioria de nós, em algum momento, já ouviu reclamações sobre as cidades. Provavelmente, em outras situações, fomos os próprios autores dessas queixas. E a pandemia acirrou essa insatisfação. Eu, por exemplo, tenho lido não poucas notícias a respeito de pessoas que planejam mudar para o campo ou cidades menores, quando não o fizeram. E outras que não se propõem a tanto, mas constantemente fantasiam uma vida mais tranquila, longe das capitais.


Em um primeiro momento, percebo essas ações e intenções como completamente compreensíveis. Nas grandes cidades, permanecemos por horas em engarrafamentos quilométricos, somos alvos de vários tipos de violência, afetados pela poluição, pelo stress. Além do sofrimento aos nos depararmos com a miséria – de humanos e humana - não só financeira, mas espiritual.


Só de ler ou ouvir essas palavras, dá vontade de sair correndo, não é mesmo?


Por outro lado, a idílica área rural ou interiorana nos encanta! Que palavras nos vêm à cabeça quando pensamos nesses ambientes? Natureza, verde, ar puro, conexão, silêncio, plantinhas, passarinhos. Gente de paz e do bem, vivendo uma vida sossegada, sem maiores sobressaltos, desfrutando de uma alta e sonhada qualidade de vida… Gente, o que estou fazendo aqui no meio dessas construções acinzentadas, onde nem consigo enxergar as estrelas direito?? Bora pro mato!!


Só que… Apesar dessa comparação quase maniqueísta, eu ainda continuo amando as cidades! Nelas, entramos em contato com o legado deixado pela humanidade, imenso e diverso: construções, logradouros, praças, parques. Bibliotecas, museus, arquivos, centros culturais. E bares, casas de shows, restaurantes, cafeterias. E tantas outras coisas. E gente. A vida emanando em cada esquina, nas feiras, nos ambientes corporativos, no comércio, nas rodas de amigos, nas festividades de rua e nas festinhas caseiras, nos shows. Moradores urbanos com todas as suas idiossincrasias, eu sei… Um meio tão dinâmico (algumas vezes cruel, e noutras, acolhedor) que induz, querendo ou não, a nos reinventarmos constantemente.


As cidades testemunham as caminhadas das diversas tribos, presenciam as modas e os modismos, e nelas, por meio de várias linguagens, nos conectamos com diferentes modos de ver, de viver, de pensar. O que nos motiva a busca pelo arejamento, pela renovação, pelo crescimento.


As fotos são da Avenida Paulista (SP), Cinelânidia (RJ) e Praça da Liberdade (BH). Acho lindas!

 
 
 

1 commentaire


Alessandro Esteves
Alessandro Esteves
01 mars 2022

Texto poético, como sempre. Inspirado, porque feito com o coração e com a alma! Que venham muitos outros!

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